"Ela está descalça
caminhando...
Que noite serena...
Nublado, ruas vazias.
Ela quase
consegue ouvi-lo dizer que assim vai acabar cortando o pé”
Se doer, diz
o terapeuta, eu quero que você grite.
O mundo é
dor. De amor, do parto e da partida.
Freud
explica, é dor de amor ferido pela carência de gozo e dor. (Paradoxal, eu sei.)
Dor de
poetisa, que sem aquele beijo geme sozinha.
Não há
flores.
E a dor te
acorda.
Eu só queria
te dar a mão agora.
Serenou e te vejo ir embora tão devagar que nem tenho certeza se é real.
Náuseas.
Serenou e te vejo ir embora tão devagar que nem tenho certeza se é real.
Náuseas.
Superei meus limites.
Você se recusa... eu sei que é instintivo.
Senão vamos acabar às voltas, com o desejo de intensidade e ao mesmo tempo apavorados de medo de sentir além do que podemos suportar.
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Carpe Diem,Tempus fugit.